«As geografias – disse o geógrafo – são os livros mais sérios que há. Nunca passam de moda. É raríssimo que uma montanha mude de lugar. É raríssimo que um mar se esvazie. Nós só descrevemos coisas eternas.» Antoine de Saint-Exupéry em “O Principezinho” (1946)
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Hoje somos 7 mil milhões
De acordo com os media internacionais, Danica May Camacho foi a bebé escolhida pela ONU para representar os 7 mil milhões de habitantes no planeta. Mas outros países reclamam a distinção.
Nascida em Manila, nas Filipinas, Danica May Camacho representa simbolicamente o bebé número 7 mil milhões.
Danica veio ao mundo no ontem, dois minutos antes da meia-noite, mas por uma diferença de tempo tão curta os médicos consideraram que o nascimento foi já na segunda-feira, o dia no qual a ONU estimou a chegada ao novo número de população mundial.
De acordo com os media internacionais, esta terá sido a bebé escolhida pelas Nações Unidas para representar os 7 mil milhões de pessoas a habitar o planeta, mas no site oficial desta organização não existe ainda qualquer referência ao nome da criança.
Quando, em outubro de 1999, a população mundial chegou aos seis mil milhões, a marca foi simbolicamente atribuída ao bebé Adnan Nevic, na Bósnia.
7 mil milhões são apenas uma estimativa
O local e a hora exatos do nascimento do bebé número 7 mil milhões são impossíveis de prever com exatidão. Os dados da ONU são baseados em estimativas e previsões, sendo a data de hoje, bem como o bebé número 7 mil milhões, apenas simbólicos.
Por todo o mundo, vários bebés nascidos no dia de hoje foram celebrados como parte deste número e vários países reclamam ser a pátria do bebé mais mediático da atualidade.
As celebrações começaram nas Filipinas onde, ainda antes da meia-noite, nasceu Danica May Camacho. A bebé filipina irá receber uma bolsa de estudos e os pais uma quantia em dinheiro, que vão usar para abrir uma loja.
Todos querem acolher o bebé número 7 mil milhões
O estado mais populoso da Índia, Uttar Pradesh, também é um local provável para o nascimento do bebé. Aqui, a organização internacional Plan International anunciou hoje o nascimento do bebé número 7 mil milhões: uma menina, chamada Nargis.
Na Rússia, foi anunciado que o bebé representativo deste número nasceu na região de Petropavlovsk-Kamchatsky, segundo o "The Voice of Rússia" .
De acordo com uma agência noticiosa da Arménia , o nascimento do bebé número sete milhões também foi comemorado na região de Artik, onde representantes das Nações Unidas no país terão visitado hoje o recém-nascido Vahram Voskanyan.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/
sábado, 29 de outubro de 2011
Dez mil milhões de pessoas é o limite do mundo
Segundo um artigo publicado no “Planeta & Clima”, do professor Edward Wilson, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sobre os impactos do crescimento populacional sobre o meio ambiente, o consumo crescente é a principal ameaça do crescimento da população.
O biólogo Edward O. Wilson, autor deste estudo, professor da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, investigador, ambientalista e escritor, ganhando duas vezes o prêmio Pulitzer para não-ficção, afirma que dez mil milhões é o limite que nos deveríamos concentrar.
De acordo com este estudo é absolutamente crucial monitorizar agora de perto o crescimento da população humana, porque na realidade existe um aceleramento com a estimativa de 9 mil milhões em 2043, acima do que se esperava anteriormente a partir de análises de população feitas pelas Nações Unidas.
É importante pensar na questão do crescimento do consumo per capita no futuro em todo mundo. Este aumento pode ser devastador e é necessário pensar nisso de forma a alcançar a sustentabilidade na alimentação e provisão de níveis decentes de habitação em todo o globo. Wilson afirma estar “particularmente preocupado com o que estamos a fazer com outras formas de vida. Estamos a destruir a diversidade biológica, que consiste nos ecossistemas e nas espécies que os habitam.”
A população mundial tem-se concentrado nas partes não vivas do meio ambiente, nos recursos naturais, na qualidade da água, na atmosfera, nas alterações climáticas, etc. Mas é importante agora dar igual atenção à parte viva do meio ambiente, como os ecossistemas que sobrevivem e a grande maioria das espécies, que têm milhões de anos e estão em pleno processo de erosão. Seria necessário criar mais reservas e parques naturais, de forma a que os seres vivos possam ser protegidos.
É importante que os países em desenvolvimento criem programas de produção e consumo sustentáveis, ao mesmo tempo que os países desenvolvidos mostram o caminho. Na actualidade, os ricos têm padrões absurdos de consumo, e as diferenças entre os sectores mais ricos e os mais pobres estão cada vez maiores mesmo nos países em desenvolvimento. Esta é uma tendência muito perigosa. É necessário dar o exemplo nos países desenvolvidos adoptando, no mínimo, medidas de limitação do consumo e uma distribuição mais inteligente da riqueza.
O biólogo Edward O. Wilson, autor deste estudo, professor da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, investigador, ambientalista e escritor, ganhando duas vezes o prêmio Pulitzer para não-ficção, afirma que dez mil milhões é o limite que nos deveríamos concentrar.
De acordo com este estudo é absolutamente crucial monitorizar agora de perto o crescimento da população humana, porque na realidade existe um aceleramento com a estimativa de 9 mil milhões em 2043, acima do que se esperava anteriormente a partir de análises de população feitas pelas Nações Unidas.
É importante pensar na questão do crescimento do consumo per capita no futuro em todo mundo. Este aumento pode ser devastador e é necessário pensar nisso de forma a alcançar a sustentabilidade na alimentação e provisão de níveis decentes de habitação em todo o globo. Wilson afirma estar “particularmente preocupado com o que estamos a fazer com outras formas de vida. Estamos a destruir a diversidade biológica, que consiste nos ecossistemas e nas espécies que os habitam.”
A população mundial tem-se concentrado nas partes não vivas do meio ambiente, nos recursos naturais, na qualidade da água, na atmosfera, nas alterações climáticas, etc. Mas é importante agora dar igual atenção à parte viva do meio ambiente, como os ecossistemas que sobrevivem e a grande maioria das espécies, que têm milhões de anos e estão em pleno processo de erosão. Seria necessário criar mais reservas e parques naturais, de forma a que os seres vivos possam ser protegidos.
É importante que os países em desenvolvimento criem programas de produção e consumo sustentáveis, ao mesmo tempo que os países desenvolvidos mostram o caminho. Na actualidade, os ricos têm padrões absurdos de consumo, e as diferenças entre os sectores mais ricos e os mais pobres estão cada vez maiores mesmo nos países em desenvolvimento. Esta é uma tendência muito perigosa. É necessário dar o exemplo nos países desenvolvidos adoptando, no mínimo, medidas de limitação do consumo e uma distribuição mais inteligente da riqueza.
NaturLink
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
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