quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ser amigo do ambiente!


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer as suas próprias sacolas para as compras, uma vez que os sacos plásticos não são amigos do meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse-lhe:
- No meu tempo não havia esta "onda verde"!
O empregado respondeu:
- É o problema actual, minha senhora! A sua geração não se preocupou suficientemente com o nosso meio ambiente.
- Pois, responde a velha senhora, a nossa geração não se preocupou devidamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, de refrigerante e de cerveja eram devolvidas à loja que as reenviava à fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reutilização e eles reutilizavam-nas inúmeras vezes.
"Realmente não nos preocupávamos com o meio ambiente. Subíamos as escadas porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Íamos às compras a pé, em vez de utilizar o nosso carro de 300 cavalos de potência para nos deslocarmos ao quarteirão mais perto.
"Tem razão. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A energia solar e eólica é que secavam as nossas roupas e não estas máquinas bamboleantes de 220 volts. Os pequeninos utilizavam as roupas que tinham sido dos irmãos.
"Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Só havia uma televisão ou rádio em casa e não uma televisão em cada quarto. Esta tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um "telão" do tamanho de um estádio que depois será descartado mas como?!
"Na cozinha, batíamos tudo à mão. Não havia máquinas eléctricas! Quando embalávamos algo frágil para o correio, usávamos jornal amarrotado para protegê-lo, não "plástico bolha" ou "pellets" de plástico que duram cinco séculos a degradar-se! Não se usava um motor a gasolina a não ser para cortar a relva Era utilizado um cortador que exigia músculos! O exercício era extraordinário e não era necessário ir ao ginásio usar tapetes rolantes que também funcionam a electricidade.
"Tem razão: naquela época não havia preocupação com o meio ambiente. Bebíamos directamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas que agora povoam os oceanos. Relativamente às canetas: recarregávamo-las com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonámos as navalhas, em vez de deitar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficava sem corte.
"Na verdade, tivemos uma "onda verde". As pessoas apanhavam o autocarro e os meninos iam de bicicleta ou a pé para a escola, em vez de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos apenas uma tomada em cada quarto e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a quilómetros de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
"Então, não é risível que a actual geração fale tanto em meio ambiente mas não queira abrir mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época?"

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

As maiores minas do mundo

São minas céu aberto. Algumas têm mais de 100 anos e todas têm várias centenas de metros de profundidade. Em comum apenas uma coisa: causam um impacto visual brutal. Uma infografia do jornal "Público" para ver aqui.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A evolução da tecnologia

Os 20 países com mais habitantes em 2100

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Hoje somos 7 mil milhões

Bebé filipina simboliza a chegada aos 7 mil milhões

De acordo com os media internacionais, Danica May Camacho foi a bebé escolhida pela ONU para representar os 7 mil milhões de habitantes no planeta. Mas outros países reclamam a distinção.

Nascida em Manila, nas Filipinas, Danica May Camacho representa simbolicamente o bebé número 7 mil milhões.

Danica veio ao mundo no ontem, dois minutos antes da meia-noite, mas por uma diferença de tempo tão curta os médicos consideraram que o nascimento foi já na segunda-feira, o dia no qual a ONU estimou a chegada ao novo número de população mundial.

De acordo com os media internacionais, esta terá sido a bebé escolhida pelas Nações Unidas para representar os 7 mil milhões de pessoas a habitar o planeta, mas no site oficial desta organização não existe ainda qualquer referência ao nome da criança.

Quando, em outubro de 1999, a população mundial chegou aos seis mil milhões, a marca foi simbolicamente atribuída ao bebé Adnan Nevic, na Bósnia.
7 mil milhões são apenas uma estimativa

O local e a hora exatos do nascimento do bebé número 7 mil milhões são impossíveis de prever com exatidão. Os dados da ONU são baseados em estimativas e previsões, sendo a data de hoje, bem como o bebé número 7 mil milhões, apenas simbólicos.

Por todo o mundo, vários bebés nascidos no dia de hoje foram celebrados como parte deste número e vários países reclamam ser a pátria do bebé mais mediático da atualidade.

As celebrações começaram nas Filipinas onde, ainda antes da meia-noite, nasceu Danica May Camacho. A bebé filipina irá receber uma bolsa de estudos e os pais uma quantia em dinheiro, que vão usar para abrir uma loja.
Todos querem acolher o bebé número 7 mil milhões

O estado mais populoso da Índia, Uttar Pradesh, também é um local provável para o nascimento do bebé. Aqui, a organização internacional Plan International anunciou hoje o nascimento do bebé número 7 mil milhões: uma menina, chamada Nargis.

Na Rússia, foi anunciado que o bebé representativo deste número nasceu na região de Petropavlovsk-Kamchatsky, segundo o "The Voice of Rússia" .

De acordo com uma agência noticiosa da Arménia , o nascimento do bebé número sete milhões também foi comemorado na região de Artik, onde representantes das Nações Unidas no país terão visitado hoje o recém-nascido Vahram Voskanyan.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/

sábado, 29 de outubro de 2011

Dez mil milhões de pessoas é o limite do mundo


Segundo um artigo publicado no “Planeta & Clima”, do professor Edward Wilson, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sobre os impactos do crescimento populacional sobre o meio ambiente, o consumo crescente é a principal ameaça do crescimento da população.

O biólogo Edward O. Wilson, autor deste estudo, professor da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, investigador, ambientalista e escritor, ganhando duas vezes o prêmio Pulitzer para não-ficção, afirma que dez mil milhões é o limite que nos deveríamos concentrar.

De acordo com este estudo é absolutamente crucial monitorizar agora de perto o crescimento da população humana, porque na realidade existe um aceleramento com a estimativa de 9 mil milhões em 2043, acima do que se esperava anteriormente a partir de análises de população feitas pelas Nações Unidas.

É importante pensar na questão do crescimento do consumo per capita no futuro em todo mundo. Este aumento pode ser devastador e é necessário pensar nisso de forma a alcançar a sustentabilidade na alimentação e provisão de níveis decentes de habitação em todo o globo. Wilson afirma estar “particularmente preocupado com o que estamos a fazer com outras formas de vida. Estamos a destruir a diversidade biológica, que consiste nos ecossistemas e nas espécies que os habitam.”

A população mundial tem-se concentrado nas partes não vivas do meio ambiente, nos recursos naturais, na qualidade da água, na atmosfera, nas alterações climáticas, etc. Mas é importante agora dar igual atenção à parte viva do meio ambiente, como os ecossistemas que sobrevivem e a grande maioria das espécies, que têm milhões de anos e estão em pleno processo de erosão. Seria necessário criar mais reservas e parques naturais, de forma a que os seres vivos possam ser protegidos.

É importante que os países em desenvolvimento criem programas de produção e consumo sustentáveis, ao mesmo tempo que os países desenvolvidos mostram o caminho. Na actualidade, os ricos têm padrões absurdos de consumo, e as diferenças entre os sectores mais ricos e os mais pobres estão cada vez maiores mesmo nos países em desenvolvimento. Esta é uma tendência muito perigosa. É necessário dar o exemplo nos países desenvolvidos adoptando, no mínimo, medidas de limitação do consumo e uma distribuição mais inteligente da riqueza.

NaturLink

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Han, o bebé sete mil milhões ... Haverá lugar para ele?


De 2004 para cá, o índice dos preços da comida da FAO mais do que duplicou. A água escasseia. O planeta está a consumir por ano 50% mais do que a terra consegue suportar. É neste cenário que vamos bater mais um recorde de crescimento populacional

A 31 de outubro de 2011, nascerá um bebé. Será destro, rapaz e chinês.

Esta criança - vamos chamar-lhe Han, em honra da etnia mais populosa da terra, os chineses Han - será o 7 000 000 000.º ser vivo do planeta.

Comerá mais carne, leite e ovos do que os seus pais e avós alguma vez sonharam possível. Terá, a avaliar pelos dados de hoje, mais possibilidades de vir a possuir um telemóvel do que uma conta bancária.

Nascerá mais facilmente em meio urbano, e pobre, do que rural. Assistirá, muito provavelmente, ao declínio do poder dos Estados em detrimento do das cidades, num mundo ainda mais desigual.

Mas congratular-se-á com a progressiva transferência do poder económico do Ocidente para a Ásia, onde viverá numa das 15 megaurbes com mais de 10 milhões de habitantes que essa região terá em 2025 (cinco delas na China). Quando olhar para trás, para os anos que antecederam o seu nascimento, Han verá que já prevíamos boa parte dos males que assolam o seu mundo: as mudanças climáticas, a escassez de água, o custo proibitivo dos alimentos e da energia.

E no entanto, durante algumas décadas, não parecia que fosse esse o destino de Han. Poder-se-á dizer que quando o Ensaio sobre o princípio da população saiu, em 1798, as perspetivas eram igualmente sombrias. No entanto, desde a época em que o livro do inglês Thomas Malthus foi dado à estampa, a extraordinária aventura da Humanidade não parou de se desenrolar.

Só no século XX, e apesar da pressão posta no planeta, a população quadruplicou, o nível de vida aumentou, a produção de alimentos também disparou, as taxas de mortalidade infantil desceram a pique, a esperança de vida dobrou. Durante algum tempo, já para o fim desse século, pareceu até que o preço do petróleo, das matérias-primas e da comida não parariam de descer. Já depois de 2000, segundo o Banco Mundial, saíram da linha de miséria 400 milhões de pessoas na China, 200 milhões na Índia, 50 milhões no Brasil.

Toda essa gente abandonou um menu à base de vegetais para uma ementa mais à base de carne. A China, por exemplo, quadruplicou o seu consumo entre 1961 e 2001. (Na Índia, por razões culturais, manteve-se praticamente igual). A bomba demográfica foi desarmadilhada nos países ricos, na Rússia e em alguns dos seus antigos países satélites, a população até está a decrescer (a Rússia passou de um pico de 148,5 milhões em 1991 para os atuais 142).

Mas a alvorada do século XXI parece menos prometedora. Depois de décadas de progressos na redução da fome e do número de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza, assistiu-se a uma recessão global que teve início em 2008 e parece não ter fim à vista e duas crises alimentares (2007-08 e 2010-11), que atiraram de novo para uma vida abaixo do limiar mínimo de subsistência mais de 150 milhões de pessoas. As últimas vítimas são os 11 milhões de indivíduos que, no Corno de África, estão em risco de vida enquanto a ONU se debate internacionalmente para arranjar fundos e localmente para entrar numa Somália devastada pela guerra civil, privada dos seus recursos naturais pelas frotas pesqueiras do Ocidente e tornada num autêntico cemitério de lixos tóxicos pelo resto do mundo.

POBREZA E TERRORISMO

E não é só a África para lá do Sara que se vê nestas dificuldades. No Paquistão, um dos países de maior crescimento populacional do globo, a percentagem de pessoas que sofrem de "insegurança alimentar" subiu de 37% em 2003, para os 49% em 2010, ainda antes das devastadoras cheias de julho. Esta massa humana adverte Abid Qaiyum Suleri, um especialista de Islamabad "pode ser facilmente convertida ao terrorismo ". Esta opinião é repetida por David Bloom, demógrafo em Harvard, que se refere a países como o Paquistão e a Nigéria, como verdadeiras "bombas de fragmentação".

Bloom, que pode ser acusado de tudo menos de neomalthusianismo, adverte que o crescimento demográfico é um "conto de dois mundos". "As nações menos desenvolvidas são e serão responsáveis pelo crescimento populacional das próximas quatro décadas; enquanto no resto do mundo, com a exceção dos EUA, ele se manterá estável. Em 1950, 68% da população mundial residia nos países em desenvolvimento. Hoje são 82 por cento.

Mas no ano de 2050 serão 86%", disse à rádio pública norte-americana NPR. "Esses países tendem a ser os países mais frágeis de um ponto de vista político, económico, social e ambiental, pelo que a situação pode refletir-se negativamente em muitos outros lugares" um pouco a exemplo do que tem acontecido na Europa, com a chegada em massa de imigrantes de África à ilha italiana de Lampedusa.

De 2004 para cá, o índice de preços alimentares da FAO mais do que duplicou, enquanto os do petróleo iam de uns modestos 40 dólares o barril em 2000 para um pico de quase 140 em 2008 (atualmente situa-se acima dos 100 dólares um patamar tido como inatingível não assim há tanto tempo). O planeta está a consumir mais recursos do que o sustentável segundo a ONG World Wide Fund, por ano, 50% mais do que a terra consegue suportar.

UM PLANETA EM STRESSE

Olhe-se para a água: em 2015 serão já 3 mil milhões a viverem em países que sofrem de "stresse hídrico" aqueles em que a água disponível per capita é menor do que a necessária para satisfazer todas as necessidades alimentares, industriais e domésticas. Morrem 1,5 milhões de crianças com doenças relacionadas com falta de água e saneamento.

Como a gestão humana (soviética) sobre o mar do Aral já demonstrou, existe um limite a partir do qual a exploração dos aquíferos é insustentável a ponto de não matar só um lago, ou um rio, mas boa parte da atividade socioeconómica à sua volta. A situação é especialmente má na Ásia, que tem mais de 60% da população mundial e apenas 36% da água doce disponível no mundo.

Na China, por exemplo, uma fatia substancial da água usada para regadio vem de fontes não sustentáveis, como a sobreexploração de caudais subterrâneos e o desvio excessivo do caudal dos rios.

A parte final do rio Amarelo secou quase todos os anos entre 1972 e hoje, com algumas exceções pontuais, e as águas subterrâneas do Norte da China, onde se concentram 800 milhões de pessoas, podem mesmo acabar até 2020.

Um sinal de que Pequim já percebeu o problema é ter começado a importar quantidades massivas de soja ou de água, consoante o ponto de vista do Brasil. Outra, é ter entrado na corrida às terras "arrendadas" a outros estados, nomeadamente africanos (as aspas devem-se ao facto de muitos desses países não terem legislação que regule o uso ancestral e comunitário da terra agrícola e portanto os agricultores locais se limitarem a ver de repente as suas terras invadidas por maquinaria ao serviço de estrangeiros, com todo o potencial de conflito que isso desencadeia. O fenómeno chama-se land grabbing). Outros países, como a Arábia Saudita e a Coreia do Sul, já entraram nesta corrida.

Calcula-se que na Índia que terá ultrapassado a China em população em 2025 pelo menos 25% por cento dos alimentos estejam a ser produzidos com práticas não sustentáveis. O Médio Oriente e em particular a Península Arábica também está sob enorme pressão. O National Intelligence Council, dos Estados Unidos, há anos que vem alertando para a escassez de água como fonte potencial de conflitos nas próximas décadas a questão israelo-palestiniana é apenas um exemplo.

Há também sinais de que podemos estar perante uma crise crónica dos alimentos por exemplo a Oxfam publicou a 1 de junho um relatório em que prevê que o preço do milho subirá 86% até 2030, devido às mudanças climáticas. Esta subida, aliada a outros fatores, fará com que o preço das matérias-primas alimentares torne a duplicar nas duas próximas décadas, pondo os Estados como a Tunísia, a Líbia, o Egito, a Síria e o Iémen em causa. "Uma nova era de crise(s)" poderá levar "ao colapso do sistema global de produção de comida", alerta a ONG.

CEREAIS: O NOVO PETRÓLEO

A alta dos preços da energia também está a por sob imensa pressão a agricultura.

Por um lado, os fertilizantes são em boa parte feitos à base de nitrogénio sintético, que por sua vez necessita de gás natural cujos preços são tremendamente instáveis e quase duplicaram na última década. Por outro, os EUA, seguindo o exemplo brasileiro, destinam agora quase um terço da sua produção de cereais para biocombustíveis. Ou seja, os cereais passaram ser. uma espécie de petróleo e o seu preço ligado ao da energia. Outra forma de dizer isto é, como faz a Oxfam, "desviar a comida das bocas para o depósito dos carros". A Oxfam relaciona também esta política com o fenómeno do land grabbing. "Atingir os 10% de biocombustíveis na totalidade dos combustíveis gastos em transportes, globalmente terá atirado mais 140 milhões de pessoas para a pobreza em 2020." Para se ter uma ideia, na Europa seria necessária uma área quase do tamanho de Portugal para se atingir esse objetivo e a produção anual de dióxido de carbono equivaleria a mais 26 milhões de carros.

A Oxfam acusa, ainda, a especulação com os preços dos alimentos de estar a atingir níveis insustentáveis: só o Barclays Capital, um dos grandes atores no mercado de derivados das matérias-primas alimentares na Europa, terá ganho 406 milhões de euros nessa atividade, em 2010. O investimento especulativo neste mercado terá subido de 15 mil milhões de euros em 2003 para, pelo menos, 200 mil milhões, em 2008. (Outros cálculos apontam para 317 mil milhões).

Como resultado da especulação, das alterações climáticas, da subida dos preços da energia e de catástrofes naturais, os preços do milho, do sorgo e do trigo, por exemplo, aumentaram mais de 70% entre junho e dezembro de 2010 Daqui até 2043 altura em que seremos 9 mil milhões a produção agrícola terá de subir 60% para satisfazer as necessidades globais. Mas com as atuais tecnologias e partindo do pressuposto que todas as condições são ideais ela aumentaria apenas 50%, segundo a ONU. A procura de bens alimentares poderá subir entre 70% a 100%, até chegarmos a meio do século estima um estudo feito em colaboração com o Organização Mundial do Comércio e o Banco Mundial, apresentado aos ministros da Agricultura do G-20, em junho deste ano. Hoje, todos os dias são acrescentadas 200 mil pessoas à mesa de jantar da Humanidade e países como a Nigéria e o Burkina-Faso habilitam-se a triplicar as respetivas populações, caso nada seja feito para baixar as taxas de fecundidade.

Se a isto somarmos as mudanças climáticas, perto de 370 milhões de pessoas ficam em situação de "insegurança alimentar", alerta ainda a Oxfam.

Ou seja, quando nascer, Han viverá num mundo seriamente ameaçado...

João Dias Miguel
Visão - Quarta feira, 31 de Ago de 2011

Os 15 Países mais populosos do mundo

200 países, 200 anos, 4 minutos

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Censos 2011 - Resultados preliminares


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China inaugura maior ponte do mundo


"Ao todo são quase 42 quilómetros que demoraram quatro anos a serem concluídos. A maior ponte do mundo fica na China e já abriu à circulação automóvel.
Com 41,58 quilómetros e um custo de mais de mil milhões de euros, a obra demorou quatro anos a ser finalizada.
A ponte faz a ligação entre a cidade e os subúrbios de Huangdao, na baía de Jiazhou, diminuindo a distância entre as cidades em cerca de 30 minutos."

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Concorde: SonicStar. De Paris a Nova Iorque em 1hora e 45 minutos


Está aí grande substituto do polémico Concorde: O SonicStar acaba de ser apresentado no Paris Air Show... mas só chega em 2021.

Está aí o avião mais rápido do mundo, que pode fazer a ligação entre Paris e Nova Iorque em apenas uma hora e quarenta e cinco minutos.

É isso mesmo, leu bem: 1h45, o que deixa muito para trás o seu polémico antecessor, o Concorde, que precisava de 3h45 para o mesmo trajeto.

Se quisermos pôr as coisas numa escala ainda maior e mais impressionante, os técnicos da HyperMach, garantem que pode dar a volta ao mundo em apenas cinco horas.

Parece ficção científica mas os seus promotores garantem que é mesmo assim. A grande novidade foi revelada ao público às 11h30 (hora de Paris) no Musee de L'Air et de L'Espace, no Aeroport de Paris - Le Bourget. O único problema é que o ssucessor do Concorde só deverá estar em condições de cruzar os ares dentro de 10 anos, em junho de 2021...

Expresso, segunda feira, 20 de junho de 2011


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Queres viajar no avião do futuro?


Entra nesta viagem futurista que a Airbus agora propõe. Um avião com a parte frontal transparente, que aproveita a energia dos passageiros e que o rodeia de conforto e tecnolgia. Acreditas? Então faz a experiência.
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Os piores sítios do mundo para se ser mulher


Violência e miséria extrema colocam o Afeganistão como o local mais perigoso do mundo para as mulheres, seguido pela República Democrática do Congo, a "capital das violações".

O pior local do mundo para se nascer mulher é o Afeganistão, seguindo-se a República Democrática do Congo, o Paquistão e a Índia. A lista da fundação Thomson Reuters foi ontem divulgada.


Cuidados de saúde, violência sexual, violência não sexual, fatores culturais e religiosos, falta de acesso a recursos e tráfico foram os seis critérios levados em conta na TrustLaw Woman , a lista dos locais mais perigosos do mundo para as mulheres.

O Afeganistão surge no topo por se destacar em três destes critérios: a violência perpetrada por parte de funcionários do Estado, assistência médica e condições de vida miseráveis.

Violência sexual


A República Democrática do Congo (RDC) surge a seguir devido, sobretudo, aos números tremendos de violência sexual registados no ocidente do país, uma zona fracamente controlada pelas autoridades.

Mais de 400 mil mulheres são violadas anualmente na RDC, números que levaram as Nações Unidas a qualificar a região como a "capital mundial das violações".

A descrição dos ativistas dos direitos humanos é brutal. Referem que os grupos de milícias atacam mulheres de qualquer idade, de bebés de três anos a mulheres idosas. As mulheres são violadas por grupos, violadas com baionetas e com armas disparadas contra as vaginas.

"As estatísticas da RDC são claras sobre a situação: guerra em curso, recurso à violação como arma, recrutamento de mulheres soldados que são usadas como escavas sexuais", afirmou Clementina Cantoni, da missão da ECHO, departamento de auxílio humanitário da Comissão Europeia.

Situação que ocorre também no rescaldo da guerra que ocorreu entre 1998 e 2003 na RDC, um desastre humanitário que causou a morte de 5,4 milhões de pessoas.

Paquistão e Índia

O Paquistão ocupa o terceiro lugar, sobretudo, devido às práticas brutais, com base em rituais tribais e religiosos, que incluem queimar mulheres com ácidos, casamentos forçados de crianças, punições físicas e apedrejamentos de mulheres.
Mais surpreendente é que a Índia, um país em vias de se tornar numa superpotência económica, apareça em quarto lugar. Uma posição que se deve ao elevado número de infanticídio feminino e tráfico sexual.

Alexandre Costa (www.expresso.pt)

15:38 Quarta feira, 15 de junho de 2011

domingo, 5 de junho de 2011

Vulcão no Chile “acordou” passados 50 anos e obrigou à fuga de 3500 pessoas


O vulcão Puyehue, no Sul do Chile, entrou ontem em erupção, depois de 50 anos adormecido, e obrigou 3500 pessoas a abandonar as suas casas. A nuvem de cinzas chegou à vizinha Argentina.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fotografia do dia


GORDON DAM, AUSTRALIA
Fotografia de Noodle Snacks

Pontes futuristas: realidade e ficção

Algumas têm habitação incluída. Outras produzem energia a partir do vento e do sol. Em comum apenas isto: são espetaculares... e polémicas.
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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Espanha - Terramoto de Lorca fez oito mortos e 120 feridos


O terramoto que abalou ontem à tarde a cidade de Lorca, em Múrcia, provocou oito mortos e 120 feridos, três dos quais em estado grave.

Mega avião pode transportar 1500 pessoas


Ainda é só uma proposta do designer Phil Pauley que batizou esta sua criação de "Monster Jumbo". O atual Airbus A380 é minúsculo ao pé deste gigante dos céus.
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sexta-feira, 29 de abril de 2011

EUA: tornados matam mais de 200 pessoas


"O sul dos EUA está a ser fustigado pelo pior sistema de tornados dos últimos 37 anos. Só ontem à noite existiram 137 alertas no centro do estado do Oklahoma.

Uma tempestade que se alastra desde o Texas até ao estado de Nova Iorque gerou, no sul dos EUA, centenas de tornados, que à sua passagem deixaram um rasto de destruição. Contabilizam-se 200 mortos e há cidades inteiras sem energia.

O estado do Alabama é o mais afectado, com 131 mortes registadas. Segue-se o Mississípi (32), Tennessee (15), Geórgia (13), Virgínia (8) e Kentucky (1).

As autoridades esperam que o número de vítimas aumente nas próximas horas.

Esta é a pior vaga de tornados desde 1974, quando 315 pessoas morreram nos estados do Texas e do Alabama."

Ricardo Lourenço, correspondente nos EUA (www.expresso.pt)
19:21 Quinta feira, 28 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

E tu, que vais fazer no Dia da Terra?

22 de Abril - Dia da Terra


O Dia da Terra comemora-se a 22 de Abril. A comemoração deste dia pretende alertar para os problemas da conservação da biodiversidade, da contaminação, da educação ambiental e da participação de todos como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.

Foi criado em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição.

Neste dia, pretende-se que todos participem em actividades que promovam a saúde do planeta, tanto a nível global como regional e local. Desta forma, os ecologistas usam este importante dia para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta, como a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas e o esgotamento de recursos não renováveis.

É, também, um objectivo encontrar soluções que permitam eliminar os efeitos negativos que o homem e a sociedade exercem sobre a natureza. Por entre muitas das soluções já alcançadas salienta-se: a reciclagem de materiais manufacturados, a preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia e a proibição de utilizar produtos químicos danosos.

Fonte: http://www.online24.pt/dia-da-terra/

Furacões, neve, enchentes e incêndio castigam os Estados Unidos

Os Estados Unidos estão vivendo um verdadeiro inferno climático, informam os técnicos do Centro Tecnológico Zigurats (CTZ) do Projeto Portal, com sede em Corguinho/MS. Depois da temporada atípica de furacões ocorrida no período de quinta-feira (14/04) a sábado (16/04), que deixou um saldo de 45 mortos e dezenas de feridos, novas tempestades com furacões deverão ocorrer na mesma região Sudeste já devastada.
Aliás, há muito que o clima não tem mais o mesmo comportamento e os Estados Unidos são um exemplo típico deste fenômeno climático, que é cíclico. Conforme os técnicos do CTZ, mesmo que não ocorresse nenhuma devastação pelo homem no ambiente, essa discrepância climática se verificaria da mesma forma, como já ocorre em diferentes pontos do planeta. Outro ponto levantado pelos técnicos do CTZ é que a mídia não divulga estas informações, que ficam restritas a sites e publicações especializadas e poucos ficam sabendo sobre o que realmente se verifica no Planeta em termos de clima e devastações.
Enquanto isso, nas regiões Norte e Centro-Oeste dos Estados Unidos, está prevista tempestade de neve, contrastando com a primavera que já chegou à região. O ar frio do Sul do Canadá ajudará a intensificar a nevasca, ampliando a leste nos Estados de Montana para Wisconsin, devendo atingir as cidades de Bismarck , ND, Pierre, SD e Redwood Falls, em Minnesota.
Na região do rio Mississipi, as águas continuam a subir, e as autoridades americanas já estão alertando aos moradores, além de fechar rodovias em função de possíveis cheias em algumas áreas. Residências e empresas ao longo do rio, perto de Dubuque, no estado de Iowa, estão empilhando sacos de areia e se preparando para o pior . Muitas vias próximas foram fechadas devido à cheia, com os funcionários a tomando medidas de precaução para proteger os veículos ao longo de estradas e pontes em risco de ser afetado.
Já o Texas enfrenta seu pior incêndio com um milhão de hectares atingidos pelo fogo, causando a destruição de casas e prédios. Esta é uma situação “de proporções históricas”, disse Victoria Koenig, diretora do serviço florestal do Texas, em entrevista por telefone ao site americano AccuWeather. Segundo ela, os ventos são astronômicos, complicando a situação. “Nunca antes foi assim”, afirmou.
Ter, 19 de Abril de 2011
http://www.ufotvonline.com.br

terça-feira, 12 de abril de 2011

Boa Páscoa

Novo sismo afecta Japão um mês após catástrofe

11 de Abril de 2011, 12:13

Um forte sismo de 6,6 na escala de Richter foi registado nesta segunda-feira no nordeste do Japão, perto da central nuclear de Fukushima, quando se assinala um mês da catástrofe que fez mais de 27 mil vítimas.

O sismo, que ocorreu às 17h16 locais (9h16 em Lisboa), foi de magnitude 6,6, segundo o Instituto de geofísica norte-americano (USGS, an sigla inlgesa).

O USGS actualizou a magnitude do sismo desta segunda-feira para 6,6, uma vez que as primeiras previsões apontavam para os 7,1 graus na escala de Richter.

O alerta de tsunami foi lançado logo a seguir ao sismo mas entretanto já foi levantado. O epicentro do sismo foi em terra a 10 quilómetros de profundidade.

Fukushima evacuada

Como precaução, os funcionários da central nuclear de Fukushima foram evacuados e a energia eléctrica do local foi cortada, anunciou a Tepco, proprietária da central.

"A empresa ordenou aos trabalhadores que saíssem e se refugiassem em um edifício resistente a sismos", afirmou um porta-voz da Tepco.

"A injecção de água para resfriar os três reactores foi suspensa quando a energia eléctrica foi cortada", completou.

A Agência de Segurança Nuclear japonesa anunciou que o fornecimento de energia já eléctrica foi restabelecido. Apesar das precauções, a agência de notícias Kyodo informou que não foi registado nenhum dano na central nuclear.

Luto pelas vítimas de 11 de Março

Mais cedo, os japoneses prestaram um minuto de silêncio em memória das vítimas do sismo e tsunami de 11 de Março, que segundo o balanço mais recente deixou 28 mil mortos e desaparecidos.

O governo japonês decidiu ampliar a zona de segurança em torno da central nuclear de Fukushima. Os novos planos de evacuação serão aplicados a localidades como Itate, a 40 quilómetros da central, e Minami Soma, onde foram medidos níveis elevados de radioatividade acumulada.

O risco de fuga de radioactividade em grande alcance diminuiu consideravelmente, mas a exposição prolongada a doses de radioactividade pouco elevadas constitui um perigo que justifica a medida, segundo o porta-voz do Governo, Yukio Edano.

Primeiro-ministro agradece solidariedade

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, publicou nesta segunda-feira uma carta em vários jornais do mundo a manifestar a gratidão pela ajuda recebida no Japão.

"Num momento de desespero, pessoas de todo o planeta uniram-se a nós. Elas inspiraram-nos com esperança e coragem", afirma Kan no texto, que tem como título "Obrigado pelo Kizuna [vínculos de amizade]", publicado em jornais de países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Rússia, entre outros.

Fonte: @SAPO com agências

Quanto custaram as catástrofes naturais?

Sabes quanto custaram as últimas sete grandes catástrofes naturais? Muitos milhares de milhões. O Japão é o país mais sacrificado. Vê a fotogaleria clicando na imagem.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Camada de ozono no Pólo Norte está especialmente fina devido a um Inverno frio


04.04.2011
PÚBLICO

"A camada de ozono no Pólo Norte diminuiu em 40 por cento devido à continuação de um Inverno frio no mês de Março, revela a Agência Europeia Espacial (ESA).

A razão para o fenómeno deve-se a um “Inverno estratosférico muito mais frio e persistente” que promoveu a destruição do ozono, uma camada importante formada por uma molécula de três átomos de oxigénio que reflecte os raios ultra-violetas. Esta camada fica a 25 quilómetros de altitude.

As condições meteorológicas por cima do Árctico mantiveram uma massa de ar gelado por cima da região. Em Março, quando a luz do Sol começou atingir as latitudes mais a norte do planeta, produziram gases a partir dos clorofluorcarbonetos (CFCs) que destroem as moléculas de ozono em moléculas de hidrogénio.

Os CFCs, que eram utilizados para latas de spray, por exemplo, foram banidos no século passado, mas vão permanecer na atmosfera durante mais algumas décadas até serem completamente degradados.

O fenómeno foi detectado pelo Envisat satellite, da ESA. A última vez que este fenómeno tinha acontecido foi em 1997.

Os cientistas não sabem se as alterações climáticas vão promover mais fenómenos destes.”Num clima em mudança, é esperado que em média as temperaturas estratosféricas sejam mais frias, o que significa que vai acontecer uma maior diminuição de ozono”, disse num comunicado da Agência Europeia Espacial Mark Weber, da Universidade de Bremen.

“Por outro lado, muitos estudos mostram eu a circulação estratosférica no Hemisfério Norte pode aumentar no futuro e, consequentemente, mais o ozono vai ser levado dos trópicos para latitudes mais altas, reduzindo a sua diminuição”, acrescentou o cientista."

segunda-feira, 4 de abril de 2011